Sabem aqueles destinos pelos quais passamos e temos a certeza que vamos voltar? Aconteceu exatamente isso ao Marcelo e à Débora, na primeira vez que pisaram solo islandês. Um casal jovem que não diz não a uma nova aventura, decidiu arregaçar as mangas (vestir mais um sobretudo) e partir à descoberta… Numa etapa da vida que os próprios afirmam ser O MOMENTO para viver esta experiência no estrangeiro.
“Já tínhamos tido oportunidade de visitar o país enquanto turistas. O que mais gostámos foi o facto de ser um país com muita natureza, uma sociedade bastante autónoma e com recursos naturais sustentáveis.”
A beleza da Islândia salta à vista num silêncio ensurdecedor. Olhar para as auroras boreais ou para um lago de águas quentes é algo que só acontece na Islândia, mas nem só de paisagem vive este destino,“sendo um país com uma história tão diferente da nossa, com uma população tão reduzida relativamente a Portugal, com os índices de desemprego e de criminalidade praticamente nulos, deu-nos bastante força para escolhermos a Islândia.”





Quais as maiores diferenças entre as duas culturas (portuguesa e islandesa)?
Achamos que nós portugueses, somos mais dinâmicos e mais trabalhadores. Por outro lado, quase toda a população islandesa fala fluentemente inglês e são bastante acolhedores, ao contrário daquilo que esperávamos visto serem um povo nórdico.
Sair com tudo confirmado, com a ajuda da VidaEdu, foi importante?
Sim, pensamos que foi imprescindível a ajuda da VidaEdu, sem vocês não teríamos conseguido vir para o local onde estamos a trabalhar nas circunstâncias em que nos encontramos, contudo viemos com algumas dúvidas que apenas foram esclarecidas no local durante a reunião em Reiquejavique.
Como surgiu a ideia do Portúgalska?
Foi bastante mais fácil por a ideia em pratica quando aqui chegamos, uma vez que nos deparamos com paisagens diferentes, locais invulgares e experiências novas. Queremos que o blogue não seja apenas para família e amigos estarem a par da nossa vida por cá, mas serve também para divulgar e dar a conhecer um país que muitos pensam ser apenas vulcões, frio, neve e fogo.
Qual o dia que vos marcou? Qual a maior dificuldade?
Uma das tarefas do Marcelo, às vezes, é ter de ir a um lago perto do nosso hotel, colocar umas redes de pesca para no dia seguinte tirar os peixes que estão presos. Uma vez estava muito frio e não queríamos entrar na água, então levamos um barco a remos, o que aconteceu foi que passados 5 minutos já estávamos arrependidos, porque estava um vento muito forte, não conseguíamos remar, então pensamos que o melhor seria deixar-nos ir com o vento, e foi o que fizemos até chegarmos à outra margem do lago. Depois demoramos cerca de 1 hora e meia a pé até chegar ao local onde tínhamos entrado. Quanto à maior dificuldade pensamos que até agora ainda não tivemos nenhuma.





Além de trabalhar, conseguem viajar por algumas cidades? Quais?
Temos muita flexibilidade para juntar folgas, o que nos permite viajar um pouco pela Islândia. Já estivemos no Sul, e em grande parte do Norte, onde visitamos Akureyri e mais tarde um dos locais mais remotos da Islândia e do mundo, os “westfjords”.
Sentem que estão a mudar enquanto pessoas com esta aprendizagem?
Sentimos que estamos a obter uma ótima bagagem cultural que nos pode vir a ser bastante útil num futuro próximo.
Estamos a crescer enquanto pessoas e sabemos que os poucos meses de experiência que tivemos aqui, já superam os nossos últimos meses em Portugal, em termos profissionais.
Aprenderam islandês?
Aprendemos apenas o básico – Velkomin; Góðan dag or Góðan daginn; Góða nótt; Bless bless; Takk fyrir.
Acham que a experiência sozinhos teria sido diferente?
Sim, para além de um casal, somos muito amigos e somos um suporte um para o outro. Ajudamos-nos mutuamente. Sem a companhia um do outro haveria muito tempo em que nos iríamos sentir sós.
Esta experiência em quatro palavras:
AVENTURA. DESCONHECIDO. NATUREZA. CONHECIMENTO.
Em que é que a Débora é fundamental nesta experiência?
Pensamos que o facto da Débora saber falar italiano, espanhol e inglês bastante fluente ajuda na comunicação, com os hóspedes e futuros hóspedes. Através de reservas pela Internet ou pessoalmente.
Em que é que o Marcelo é fundamental nesta experiência?
Pensamos que o Marcelo tem grandes aptidões de serviço ao cliente. Ele é uma pessoa que tem uma ótima capacidade de comunicação e argumentação, que faz com que seja bastante útil nesta função. Tem um grande sentido de humor que é apreciado pelos clientes e, ao mesmo tempo, é bastante profissional.
As fotografias foram cedidas pelos participantes. Parabéns aos fotógrafos de serviço!
Marcelo e Débora
Experiência Profissional Remunerada na Islândia





PROGRAMA NA ISLÂNDIA
HAPPY GLOBAL PEOPLE
As experiências de quem já fez!


